segunda-feira, 30 de julho de 2007

“Uma União mais forte para um mundo Melhor” (III)

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, HOJE, DIA 2007.07.29

No caminho que leva a desenhar o novo rosto da Europa, é determinante, sob muitos aspectos, o papel das instituições internacionais, ligadas e operantes sobretudo no território Europeu, cuja contribuição tem marcado o curso histórico dos acontecimentos, sem se empenharem em operações de carácter militar.

A tal propósito, desejo mencionar, em primeiro lugar, a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), empenhada na manutenção da paz e da estabilidade, nomeadamente através da defesa e promoção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, e também na cooperação económica e ambiental.

Temos, depois, o Conselho da Europa, do qual fazem parte os Estados que subscreveram a Convenção Europeia de 1950 para a salvaguarda dos direitos humanos fundamentais e a Carta Social de 1961. Existe, de igual modo, o Tribunal Europeu dos direitos do homem. Estas duas instituições, através da cooperação política, social, jurídica e cultural, e ainda da promoção dos direitos humanos e da democracia, visam a realização da Europa da liberdade e da solidariedade.

Por último, aparece a União Europeia, com o seu Parlamento, o Conselho de Ministros e a Comissão, que propõe um modelo de integração que se vai aperfeiçoando tendo em vista adoptar uma Constituição comum. A finalidade de tal organismo é realizar uma maior unidade política, económica, monetária entre os Estados-membros, quer os actuais quer os que virão a fazer parte dele. Na sua diversidade e a partir da identidade específica de cada uma, as referidas instituições promovem a unidade do continente e, mais profundamente, estão ao serviço do homem.

Às instituições europeias e aos diferentes Estados da Europa, há que reconhecer que um bom ordenamento da sociedade deve radicar em autênticos valores éticos e civis que são património, em primeiro lugar, dos vários corpos sociais. É importante que as instituições e os diferentes Estados reconheçam que, entre os corpos sociais, estão incluídas as Igrejas, as Comunidades eclesiais e as outras organizações religiosas.

As instituições europeias têm como finalidade explícita a tutela dos direitos da pessoa humana. Nesta missão, elas contribuem para construir a Europa dos valores e do direito. Os padres sinodais lançaram aos responsáveis europeus este apelo: “Erguei a voz quando são violados os direitos humanos dos indivíduos, das minorias e dos povos, a começar pelo direito à liberdade religiosa; reservai a maior atenção a tudo o que se refere à vida humana, desde a sua concepção até à morte natural, e à família fundada sobre o matrimónio: são estas as bases sobre as quais se apoia a casa comum europeia; (...) enfrentai, segundo a justiça e a equidade e com sentido de grande solidariedade, o crescente fenómeno das migrações, tornando-as novo recurso para o futuro europeu; envidai todo o esforço para que aos jovens seja garantido um futuro deveras humano com o trabalho, a cultura, a educação para os valores morais e espirituais”.

(Fonte: http://www.ue2007.pt/; http://www.vatican.va )

Concluindo: A presidência portuguesa do Conselho Europeu terá, na redacção do tratado constitucional reformador, que inserir uma referência ao Cristianismo, como um dos pilares da construção europeia. Se não o fizerem, estarão também negando as raízes helénicas (filosofia) e romanas (costumes e direito) da Europa. Isso não significa que a U.E. será um clube de estados cristãos. É só reconhecer a religião cristão como unificadora da Ideia de Europa.

domingo, 22 de julho de 2007

“Uma União mais forte para um mundo Melhor” (II)

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, HOJE, DIA 2007.07.22

O Conselho Europeu atribuiu à Presidência portuguesa o mandato para abrir uma Conferência Intergovernamental (CIG). O objectivo é claro: elaborar um Tratado que altere os Tratados existentes no sentido de reforçar a eficiência e a legitimidade democráticas da União alargada, assim como a coerência da sua acção externa. A reforma da União deverá facilitar o cumprimento dos compromissos existentes no processo de alargamento, que devem ser respeitados. Os benefícios desta acção são evidentes, pelo seu contributo para a paz, a estabilidade e a prosperidade na Europa. A UE deverá desenvolver e consolidar estes ganhos.

Dizer “Europa” deve querer dizer “abertura”. Apesar de experiências e sinais contrários que também não faltaram, é a sua própria história que o exige. Na realidade, a Europa não é um território fechado ou isolado; construiu-se partindo, para além dos mares, ao encontro de outros povos, doutras culturas, doutras civilizações. Por isso, deve ser um continente aberto e acolhedor, continuando a realizar, na globalização actual, formas de cooperação não só económica, mas também social e cultural.

Para que o seu rosto seja verdadeiramente novo, o continente deve corresponder positivamente a esta exigência. A Europa não pode fechar-se sobre si mesma. Não pode, nem deve, desinteressar-se do resto do mundo. Pelo contrário, deve ter plena consciência do facto que outros países, outros continentes esperam dela iniciativas corajosas capazes de oferecer aos povos mais pobres os meios para o seu desenvolvimento e a sua organização social, e de edificar um mundo mais justo e fraterno.

Para realizar adequadamente esta missão, é necessária uma revisão da cooperação em termos de uma nova cultura de solidariedade. Concebida como semente de paz, a cooperação não pode reduzir-se só à ajuda e assistência. Mas deve traduzir-se num compromisso concreto e palpável de solidariedade, de modo que torne os pobres protagonistas do seu desenvolvimento e consinta ao maior número possível de indivíduos dar asas, nas circunstâncias económicas e políticas concretas onde vivem, à criatividade típica da pessoa humana, de que depende também a riqueza das nações.

Além disso, a Europa deve participar activamente na promoção e realização duma globalização na solidariedade. Esta supõe, como sua condição, uma espécie de globalização da solidariedade e valores anexos da equidade, justiça e liberdade, na firme convicção de que o mercado requer que seja oportunamente controlado pelas forças sociais e do Estado, de modo a garantir a satisfação das exigências fundamentais de toda a sociedade.

A Europa viu, sobretudo no último século, consolidarem-se ideologias totalitárias e nacionalismos exacerbados que, obscurecendo a esperança dos homens e dos povos do continente, alimentaram conflitos quer no seio das nações quer entre outras nações, o que levou à enorme tragédia das duas guerras mundiais. E mesmo os conflitos étnicos mais recentes, que de novo ensanguentaram o continente europeu, fizeram ver a todos como é frágil a paz, quanta necessidade tem do empenho efectivo de todos e como só pode ser garantida abrindo novas perspectivas de intercâmbio, perdão e reconciliação entre as pessoas, os povos e as nações.

(Fonte: http://www.ue2007.pt/; http://www.vatican.va )

Concluindo: Sendo assim, a Europa, com todos os seus habitantes, deve empenhar-se incansavelmente na construção da paz dentro das suas fronteiras e no mundo inteiro. A este respeito, importa recordar, por um lado, que as diferenças nacionais devem ser mantidas e cultivadas como fundamento da solidariedade europeia e, por outro, que a própria identidade nacional só se realiza na abertura aos outros povos e através da solidariedade com eles.

domingo, 15 de julho de 2007

“Uma União mais forte para um mundo Melhor” (I)

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, HOJE, DIA 2007.07.15

A União solidária entre iguais – «União» é o projecto ligando 27 Estados soberanos europeus a um presente e um futuro comuns. Uma União aberta aos Estados que na Europa partilham os valores em que assenta este projecto: o respeito pela dignidade humana e pelos direitos das pessoas, da liberdade, da democracia, da igualdade e do Estado de Direito. Uma União solidária entre iguais, fundada na vontade dos seus cidadãos.

Um momento para acção – Portugal assume a Presidência do Conselho ciente de que a prosperidade dos Estados-membros da Europa do futuro e o bem-estar dos seus cidadãos depende de decisões que teremos proximamente que tomar. Este é um momento para acção. Aperfeiçoar o funcionamento da UE através da reforma dos Tratados é capital para assegurar uma melhor aplicação da Estratégia de Lisboa e para uma acção externa mais eficaz. Esta é a via para influenciarmos a nossa forma de estar num mundo globalizado.

Procurar o interesse comum - A Presidência portuguesa assenta num pressuposto claro: move-nos a vontade de procurar sempre o interesse comum e de gerar os consensos necessários ao progresso da Europa.

Base operacional – O Programa de 18 meses, em vigor desde Janeiro de 2007, elaborado com a Alemanha e a Eslovénia e avalizado pelo Conselho de Assuntos Gerais e Relações Externas, é a base operacional da Presidência portuguesa. Requer um trabalho a decorrer nas várias formações do Conselho, em estreita colaboração com o Parlamento Europeu e com a Comissão que detém em várias matérias o direito de iniciativa.

Durante as próximas semanas, tentar-se-á dar conhecimento de como Portugal está a presidir ao Conselho da União Europeia.

No processo de transformação em curso, a Europa é chamada, antes de mais nada, a reencontrar a sua verdadeira identidade. De facto, não obstante a realidade de que se foi compondo, deve construir um modelo novo de unidade na diversidade, uma comunidade de nações reconciliadas aberta aos outros continentes e envolvida no processo actual de globalização.

Para dar novo impulso à sua história, a Europa deve reconhecer e recuperar, com fidelidade criativa, aqueles valores fundamentais, adquiridos com o contributo determinante do cristianismo, que se podem compendiar na afirmação da dignidade transcendente da pessoa humana, do valor da razão, da liberdade, da democracia, do Estado de direito e da distinção entre política e religião.

A União Europeia continua a alargar-se. Num prazo mais ou menos breve, estão chamados a fazer parte dela todos os povos que partilham a mesma herança fundamental. Espera-se que um tal alargamento se verifique no respeito de todos, valorizando as peculiaridades históricas e culturais, as identidades nacionais e a riqueza dos contributos que poderão advir dos novos membros, para além de dar uma actuação mais perfeita aos princípios de subsidiariedade e de solidariedade. No processo de integração do continente, é de importância capital ter presente que a união não terá consistência se ficar reduzida apenas às dimensões geográficas e económicas; mas deve consistir em primeiro lugar num consenso sobre os valores a exprimir no direito e na vida.

(Fonte: http://www.ue2007.pt/; http://www.vatican.va )

Concluindo: defendo que o projecto europeu só andará em diante se os 27 povos perceberem que terá que se colocar a Dignidade Humana sobre todas as outras realidades. Portugal pode ter um papel importante a desempenhar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Modelo Europeu: “fermento para o mundo inteiro?”

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, HOJE, DIA 2007.07.08

“A novidade de Deus na História. O Evangelho da esperança, que ressoa no Apocalipse, abre o coração para a contemplação da novidade realizada por Deus: «Vi, depois, um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra haviam desaparecido, e o mar já não existia» (Ap 21, 1). Deus em pessoa afirma, com uma palavra que dá a explicação da visão agora descrita: «Eu renovo todas as coisas» (Ap 21, 5). A novidade de Deus – plenamente compreensível no horizonte das coisas velhas, feitas de lágrimas, luto, pranto, aflições, morte (cf. Ap 21, 4) – consiste em sair do pecado e das suas consequências em que se encontra a humanidade; é o novo céu e a nova terra, a nova Jerusalém, em contraposição a um céu e uma terra velhos, a uma ordem antiquada de coisas e uma vetusta Jerusalém, conturbada pelas suas rivalidades. Não é indiferente, para a construção da cidade do homem, a imagem da nova Jerusalém, que desce «do céu, de junto de Deus, bela como uma esposa que se ataviou para o seu esposo» (Ap 21, 2), aludindo directamente ao mistério da Igreja. É uma imagem que fala duma realidade escatológica: esta situa-se para além de tudo o que o homem possa fazer; é um dom de Deus que se realizará nos últimos tempos. Mas não é uma utopia: é realidade já presente. Indica-o o verbo no presente usado por Deus – «Eu renovo todas as coisas» (Ap 21, 5) – com a especificação que vem depois: «Está feito!» (Ap 21, 6). Efectivamente Deus já está agindo para renovar o mundo; a Páscoa de Cristo é já a novidade de Deus, que faz nascer a Igreja, anima a sua existência, renova e transforma a História. Esta novidade começa a tomar forma primariamente na comunidade cristã, que é já agora «o tabernáculo de Deus entre os homens» (cf. Ap 21, 3), em cujo seio Deus já actua, renovando a vida daqueles que se deixam conduzir pelo sopro do Espírito. A Igreja é para o mundo sinal e instrumento do Reino que se realiza primariamente nos corações. Um reflexo da mesma novidade manifesta-se também em qualquer forma de convivência animada pelo Evangelho. Trata-se de uma novidade que interpela a sociedade em todos os momentos da História e em todos os lugares da terra, e de modo particular a sociedade europeia que escuta, desde há tantos séculos, o Evangelho do Reino inaugurado por Jesus.”

Desde o último domingo, cabe a Portugal exercer a Presidência do Conselho da União Europeia (U.E.). Assim torna-se oportuno reflectir sobre o sentido e futuro deste projecto, que atravessa uma fase de indefinição e de algum desalento.

Há que reconhecer o balanço positivo destes cinquenta anos. Nenhuma outra geração havia conhecido na Europa, como conhece a actual geração, um tão longo período de paz e prosperidade (nem sempre damos o valor devido àquilo a que já nos habituamos). O projecto da unidade europeia, inicialmente confinado a seis Estados, foi atraindo a si, progressivamente, quase todos os países do Continente Europeu, derrubando barreiras outrora intransponíveis. A Europa é vista, noutras áreas do mundo, muitas vezes, como modelo de respeito pela democracia e pelos direitos humanos, de conciliação entre a competitividade económica e a justiça social.

Para ser uma válida garante do Estado de Direito e uma promotora eficaz dos valores universais, a U.E. não pode deixar de reconhecer claramente a existência segura de uma natureza humana estável e permanente, manancial de direitos comuns de todos os indivíduos. Por detrás destas sombras, estão as dúvidas a respeito dos valores que caracterizam, historicamente, a cultura europeia e que não podem ser desligados do contributo decisivo do cristianismo.

(FONTE: Pedro Vaz Patto, in revista Cidade Nova, 5/2007, p. 3; http://www.vatican.va )

Concluindo: Tais valores, que constituem a alma do continente, devem permanecer na Europa do terceiro milénio como “fermento” de civilização. Efectivamente, sem eles como poderia o “velho” continente continuar a desempenhar a função de “fermento” para o mundo inteiro?

domingo, 1 de julho de 2007

Presidência do Conselho da União Europeia

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, HOJE, DIA 2007.07.01

Hoje, e até ao final deste ano, inicia-se a presidência portuguesa semestral da União Europeia (U.E.) – a terceira desde que Portugal aderiu à então designada CEE, a 01 de Janeiro de 1986. As duas anteriores presidências portuguesas foram exercidas nos primeiros semestres de 1992 (Governo Cavaco Silva) e em 2000 (Executivo António Guterres).

A U.E. é presidida todos os semestres pelo governo de um Estado-membro diferente, de acordo com um calendário estabelecido. A que se seguirá à portuguesa será a da Eslovénia (1º semestre 2008), depois a da França (2º semestre 2008).

Presidir à UE é presidir ao seu Conselho, que representa o conjunto dos executivos dos Estados-membros (27 actualmente) e é a mais importante e poderosa das três principais instituições comunitárias que participam no processo de decisões comuns da União. As outras duas são a Comissão Europeia (presidida actualmente por Durão Barroso) e o Parlamento Europeu (presidido pelo eurodeputado alemão Hans-Gert Pöttering, do PPE - democratas-cristãos - actualmente a maior família política europeia).

O Conselho da U.E., que se pode reunir ao nível de ministros (Conselho de Ministros) ou de chefes de Estado e de Governo dos 27 (Conselho Europeu ou Cimeira europeia ou Cimeira de líderes dos 27), é a instituição que decide, que tem a "palavra final" na aprovação (ou não) de todas as decisões internas e leis comuns aos 27 (Directivas comunitárias, regulamentos). O Conselho é também quem representa externamente a UE, no seu todo. Os dois principais poderes de um Governo que preside à União, são:

v Presidir (conduzir as negociações, com o apoio da Comissão Europeia) às reuniões de todos os Conselhos de Ministros sectoriais e às Cimeiras de chefes de Estado e/ou de primeiros-ministros dos 27, sejam elas formais ou informais, que se realizem no semestre.

v Alguma capacidade de decidir e/ou de influenciar os conteúdos das agendas de todas as reuniões decisivas – ministeriais ou não –, no período.

Os Conselhos de Ministros sectoriais são presididos pelos ministros da área do país da presidência e as Cimeiras europeias (ou Conselhos Europeus) pelos primeiros-ministros, no caso por José Sócrates.

Da mesma forma, será o embaixador permanente de Portugal junto da UE, em Bruxelas, e os seus conselheiros que presidirão, no período, às reuniões do designado COREPER - Comité de Representantes Permanentes - que se destinam à preparação, quase quotidiana, das decisões dos Conselhos ministeriais e das Cimeiras. Por outro lado, durante os seis meses, haverá centenas de outras reuniões técnicas – comités, grupos de trabalho, entre outros -, em Lisboa e em Bruxelas, da esfera da instituição "Conselho da UE", que serão presididas também por altos-funcionários da Administração Pública, diplomatas e técnicos portugueses.

(FONTE: http://www.consilium.europa.eu e http://www.lusa.pt )

Concluindo: Assim, Lisboa (Pavilhão Atlântico) vai acolher, em Outubro, uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo dos 27 da UE, uma cimeira UE/Brasil, em Julho, a cimeira UE/África, em Dezembro, bem como quase uma dezena de reuniões ministeriais sectoriais informais. A cimeira UE/Rússia (com Putin) será em Mafra. Em Guimarães, está prevista a informal de MNE's dos 27, em Évora, a de ministros da Defesa, no Porto, a dos titulares da Agricultura e do ECOFIN (ministros das Finanças).