
«Da comunhão entre os Bispos e os Movimentos pode surgir um válido impulso para um novo compromisso da Igreja no anúncio e no testemunho do Evangelho da esperança e da caridade, em todos os cantos do mundo»
Bento XVI
Nas origens do Movimento dos Focolares (MdF), o então Bispo de Trento, Dom Carlo de Ferrari, reconheceu na experiência do Evangelho vivido que se desencadeou ao redor de Chiara Lubich, fundadora e Presidente do MdF, e das suas primeiras companheiras a intervenção de Deus: “Digitus Dei est hic – aqui está o dedo de Deus”. Com o passar dos anos, muitos Bispos foram atraídos pelos frutos que a espiritualidade do MdF suscita e um número significativo quis assumir como própria a espiritualidade da unidade.
Em Fevereiro de 1977 realizou-se o primeiro encontro de Bispos católicos amigos do MdF. Foi promovido pelo teólogo Klaus Hemmerle, que acabara de ser nomeado Bispo de Aachen (Alemanha), e havia conhecido o MdF quando ainda era sacerdote. Estiveram presentes 15 participantes, de dez países. Chiara Lubich, com todo o MdF, sustentou desde o início esta comunhão entre os Bispos com a sua palavra e o seu testemunho.
Recebendo os bispos durante uma audiência geral, o Papa Paulo VI recordou as palavras do Evangelho de Mateus: “Onde dois ou três estão reunidos
Estes encontros têm como base a espiritualidade do MdF e são de facto, para os Bispos, uma oportunidade de comunhão fraterna, que reforça o espírito da “colegialidade efectiva e afectiva”, sublinhada pelo Concílio Vaticano II. O aprofundamento de perspectivas espirituais e teológicas, junto à partilha de experiências, encoraja-os a viver e irradiar, dentro das suas respectivas conferências episcopais e nas suas dioceses, aquela espiritualidade de comunhão que João Paulo II evidenciou como caminho indispensável para “fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão” (Novo Millennio Ineunte 43; cf. Pastores Gregis 22).
Conhecer a espiritualidade e o testemunho do MdF torna-se fonte de inspiração para a nova evangelização e para um diálogo aberto a todos, que tem as suas raízes no mistério de Jesus crucificado e abandonado. Realidade confirmada por Bento XVI no seu discurso em Fevereiro último que indica Jesus crucificado e abandonado como "coração da espiritualidade" do MdF e sublinha o seu carisma como "serviço da unidade que se realiza nos vários âmbitos sociais e culturais e através das vias do ecumenismo e do dialogo inter religioso".
(Fonte: http://www.focolare.org )
Concluindo: Em cada ano, mais de cem Bispos católicos participam nos congressos espirituais no Centro Mariápolis de Castelgandolfo. Encontros análogos são realizados
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